Livro: O Discreto Charme do Intestino

DRGE
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Livro: O Discreto Charme do Intestino

O livro tem cerca 228 paginas e ‘explora” varias partes do nosso corpo. Tentaremos resumir e contar pequenos trechos nos próximos meses a partir de agora.Boa leitura!Para esta primeiro post escolhemos este pequeno texto do prefácio para vocês entenderem melhor a pegada do livro:

Às vezes acho assustador quando cientistas discutem conhecimentos importantes a portas fechadas, sem que o público seja informado a respeito. A cautela científica é sempre melhor do que uma afirmação precipitada. Mas o medo também pode destruir oportunidades importantes. Aos poucos, passou-se a considerar no mundo científico que pessoas com determinados problemas digestivos costumam ter distúrbios nervosos no intestino, que manda sinais a uma área do cérebro que, por sua vez, processa sensações desagradáveis, embora essas pessoas não tenham feito nada de errado. Elas se sentem mal e não sabem por quê. Quando então o médico as trata como casos psíquicos irracionais, isso é muito contraproducente! Este é apenas um dos exemplos em favor de uma divulgação mais rápida dos conhecimentos obtidos com as pesquisas.

Com este livro, meu objetivo é facilitar o acesso ao conhecimento e, ao mesmo tempo, divulgar o que os cientistas escrevem em seus trabalhos de pesquisa ou discutem atrás das portas nos congressos – enquanto muitas pessoas buscam respostas. Entendo que muitos pacientes com doenças desagradáveis se decepcionem com a medicina. Não posso vender nenhum remédio milagroso, assim como um intestino saudável não pode curar qualquer doença. No entanto, posso explicar de maneira agradável como o intestino funciona, as novidades que a pesquisa oferece e como podemos melhorar nosso cotidiano com esse conhecimento.

Minha graduação em medicina e meu trabalho de doutorado no Instituto de Microbiologia Médica me ajudaram a avaliar e a selecionar resultados. Minha experiência pessoal me ajudou a trazer o conhecimento para perto das pessoas. Minha irmã me ajudou a não perder o foco, pois, quando ouvia minha leitura da obra, olhava para mim e dizia sorrindo: “Essa parte você precisa refazer.”